Na hora de comprar carros novos, uma das coisas mais importantes de se levar em conta é o custo-benefício de carros. Afinal de contas, esse conceito ajuda a equalizar automóveis por mais do que apenas o preço de compra, mas por todo o valor que eles entregam para os consumidores. Assim, a escolha fica mais fácil de ser feita, especialmente por quem não entende muito bem de veículos.
Hoje em dia, o Brasil conta com mais de 57 milhões de automóveis em circulação, grande parte deles com mais de 10 anos de idade (é a idade média da frota nacional). Esse valor é considerado alto para o mercado, o que prova que não existem muitas compras de veículos novos, pelo menos não com a frequência que seria recomendada para um país do nosso tamanho.
No entanto, se você vai fazer a compra de um novo automóvel, precisa entender como avaliar o custo-benefício de carros para poder fazer a sua escolha. Preparado? Então vamos lá!
Como considerar o custo-benefício de carros?: 3 pontos
1. Todos os custos monetários
O conceito de custo-benefício de carros (ou de qualquer coisa, na verdade) envolve a relação entre o que você paga pelo objeto e o que você recebe por ele. Afinal de contas, preço é algo relativo.
Por exemplo, pagar R$50,00 em um objeto é caro ou barato? Bom, depende, não é mesmo? Se for um saco de bolinhas de gude, então é caro. Já se for uma bicicleta completa, nova em folha e sem nenhum problema, então é barato.
Por que há essa diferença? Porque o conceito de “caro” ou “barato” está ligado ao custo-benefício, ou seja, a relação entre o que a gente recebe e o que a gente paga. Se a nossa percepção é que recebemos mais valor do que pagamos, então achamos um objeto barato. Se for o contrário, achamos que ele é caro.
Portanto, para dar a base de comparação do custo-benefício, precisamos fazer o levantamento da parte “custo”. E isso envolve todos os gastos monetários com o veículo, não só o seu preço.
Por exemplo, é importante pesquisar o valor médio por, pelo menos, as próximas 6 revisões do automóvel. Isso dá uma base de quanto você terá de pagar em manutenção em 2, 3 anos, mais ou menos. Talvez mais tempo até.
Além disso, é essencial verificar o consumo energético do carro. Afinal, um modelo mais caro pode ter um consumo tão melhor que gera uma economia em um ou dois anos por causa do preço gasto com combustível. É importante considerar, por exemplo, que a média de quilômetros rodados por ano no Brasil é de 20.000 e a gasolina custa, atualmente, R$5,60 por litro. Portanto, a diferença entre 2 quilômetros por litro a mais pode significar uma boa diferença no fim do ano.
2. Todos os valores que o carro entrega
Depois de avaliar todos os custos que se terá com o carro (monte uma previsão de todos os gastos para um período de, digamos, 4 anos), é hora de precificar o valor que vamos obter com o automóvel.
A começar pelo que é objetivo, ou seja, por aquilo que é uma vantagem indiscutível, independentemente de quem é o motorista do automóvel. Por exemplo, os itens de série do veículo.
Veja com o que o carro estará equipado e como isso melhorará a sua vida enquanto motorista. Isso ajudará a dar uma perspectiva do valor recebido. Outro ponto objetivo a considerar é a amplitude da rede de apoio ao automóvel. Se ele for de uma marca pequena ou importado, será muito mais difícil encontrar oficinas credenciadas, peças novas, etc. Já veículos de montadoras maiores têm facilidade nesse quesito.
Em seguida, faça uma análise dos valores subjetivos do automóvel. São aqueles itens que são importantes para você, mas talvez não para outra pessoa. Por exemplo, o design do veículo, a marca, as cores disponíveis.
3. Todas as vantagens pós-ciclo que o veículo tem
Na hora de considerar o custo-benefício de carros, não esqueça que existem elementos pós-ciclo a considerar. Ou seja: mesmo quando você passar o automóvel para frente, ele ainda pode gerar valor.
Nomeadamente, o carro pode ter uma desvalorização maior ou menor no futuro. Vale a pena considerar esses elementos na hora de comprar um automóvel, pois a desvalorização dele pode afetar quanto você pagará pelo substituto daqui alguns anos.
Levando todos esses aspectos em consideração, fica mais fácil considerar o custo-benefício de carros na hora de fazer a escolha pelo seu próximo veículo. Assim, você conseguirá escolher entre as muitas opções no mercado, para poder ter um automóvel de qualidade e que atenda às suas necessidades, cabendo no seu bolso (o que é um dos aspectos mais importantes, claro).
E aí, gostou do conteúdo? Então conte para a gente abaixo: na sua opinião, qual é o carro com melhor custo-benefício do país?